sábado, 4 de maio de 2013

Mãe de menino.


Quando eu fui fazer a ultrason que me desvendaria o sexo do Guigui, e descobrimos que ele era um meninão, o médico me deu uma folha com esse texto sobre meninos... eu o lia enxugando as lágrimas que me rolavam pelo rosto.
Porque ter um menino foi tudo o que eu sempre quis.
Talvez porque eu tenha sido sempre meio molecona. Sempre gostei de carrinhos, roubava os carrinhos dos meus irmãos, brincava de soltar pipa com meu pai, de jogar bolinha de gude, de queimado, todos os “piques” da vida. Amo andar descalça (até hoje)... E eu quero ensinar e passar por tudo isso de novo com o meu rebento.
Quero ir ao Maracanã com ele, ensiná-lo a ser louco pelo flamengo, louco por animais, a ser um homem de bem, a ser uma criança de verdade, feliz de verdade, que brinque de verdade. Quero participar de tudo com ele! Quero aprender com ele que o mundo pode ser lindo em outras cores além do rosa.

E, hoje, não há felicidade maior no mundo (pra mim) que ser mãe dele... que ser dele... ele é a minha salvação... o meu amor.

Sendo assim, divido agora com vocês o texto (que é uma deliciosa realidade) sobre meninos!

Segue:

O que é um menino?
Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade há uma deliciosa criatura chamada menino.
Embora se apresentem em tamanhos, pesos e cores sortidos, todos os meninos tem o mesmo credo: aproveitar cada segundo de cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente - o barulho é sua única arma - quando seu último minuto é decretado e os adultos o empacotam e os metem na cama.

Meninos são encontrados em todas as partes: em cima de, embaixo de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para.
As mães os adoram, as meninas os odeiam, irmãos e irmãs mais velhos os suportam, adultos os ignoram, o céu os protege.

Um menino é a verdade com o rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo, a esperança do futuro com uma rã no bolso.

Quando você está ocupado, um menino é um conversa-fiada, intrometido e amolante.
Quando você deseja que ele cause boa impressão, seu cérebro vira geléia, ou ele se transforma em uma criatura sádica e selvagem empenhada em desmontar o mundo ao seu redor.

Um menino é um híbrido: o apetite de um cavalo, a disposição de um engole-espadas, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Júlio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e, quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão.

Gosta de sorvete, canivetes, serrotes, pedaços de pau, água (no seu habitat natural), bichos grandes, mamãe, sábados, domingos e feriados, mangueiras de água.

Não é partidário de catecismo, escolas, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, meninas, agasalhos, adultos e "hora de dormir".

Ninguém se levanta tão cedo, nem chega tão tarde para o jantar.
Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos.
Ninguém é capaz de meter num único bolso um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco de matéria plástica, duas pastilhas de chiclete, três moedas de um real, um estilingue e um fragmento de "substância ignorada".

Um menino é uma criatura mágica: você pode mantê-lo fora de seu escritório, mas não pode expulsá-lo de seu coração. Pode pô-lo para fora da sala de visitas mas não pode tirá-lo de sua mente.

Queira ou não, ele é o seu captor, seu carcereiro, seu dono, seu patrão, uma cara sarapintado, um nanico, um mata-gatos, um pacote de encrencas.
Mas quando à noite você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ele possui a magia de soldá-los em um segundo, pronunciando apenas duas palavras: "Oi, mamãe!"

(Desconheço a autoria do texto)

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