segunda-feira, 30 de junho de 2008

Para que serve uma relação?

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O exercício do Outro.



Um sujeito encontra um velho amigo, que vive tentando acertar na vida, sem resultados. “Vou ter que dar uns trocados para ele”, pensa. Acontece que, naquela noite, descobre que seu velho amigo está rico, e veio pagar todas as dívidas que havia contraído no decorrer dos anos.
Vão até um bar que costumavam freqüentar juntos, e ele paga a bebida de todos. Quando lhe indagaram a razão de tanto êxito, responde que até dois dias atrás estava vivendo o OUTRO.
- O que é o OUTRO? – Perguntam.
- O OUTRO é aquele que me ensinaram a ser, mas que não sou eu. O OUTRO acredita que a obrigação do homem é passar a vida inteira pensando em como juntar dinheiro para não morrer de fome quando ficar velho. Tanto pensa e tanto faz planos, que só descobre que está vivo quando seus dias na terra estão quase terminando. Mas, aí é tarde de mais.
- E você, quem é?
- Eu sou o que qualquer um de nós é, se escutar seu coração. Uma pessoa que se deslumbra diante do mistério da vida, que está aberta aos milagres, que sente alegria e entusiasmo pelo que faz. Só que o OUTRO, com medo de decepcionar-se, não me deixava agir.
- Mas existe sofrimento. – Dizem as pessoas no bar.
- E existem derrotas. Mas, ninguém escapa delas. Por isso, é melhor perder alguns combates na luta por seus sonhos que ser derrotado sem sequer saber porquê está lutando.
- Só isto? – Perguntaram as pessoas no bar.
- Sim. Quando descobri isto, acordei decidido a ser o que realmente sempre desejei. O OUTRO ficou ali, no meu quarto, olhando-me, mas não o deixei mais entrar – embora tenha procurado os riscos de não pensar no futuro.
“A partir do momento em que expulsei o OUTRO da minha vida, a energia divina operou seus milagres”.

(Paulo Coelho)



quinta-feira, 26 de junho de 2008

Tensão de Opostos

[SEM AMOR EU NADA SERIA!!! ]

"A vida é uma série de puxões para frente e para trás.
Queremos fazer uma coisa, mas somos forçados a fazer outra.
Algumas coisas nos machucam, apesar de sabermos que não deveriam.
Aceitamos certas coisas como inquestionáveis, mesmo sabendo que não deveríamos aceitar nada como absoluto.
Tensão de opostos, como o estreitamento de uma tira de borracha. A maioria de nós vive mais ou menos no meio.

- Parece luta livre. E que lado vence?
- O Amor vence. SEMPRE!"

Internacionalização da Amazônia.

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual Senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:
De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia de especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris,Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade,com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
DIZEM QUE ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A DIVULGÁ-LA

domingo, 15 de junho de 2008

A Porta do Lado

Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada. E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente.
É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping).

Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.
Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.
Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes. Será que nada dá errado para eles?
Dá aos montes.
Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.
O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote.
Que "audácia" contrariá-los!
São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.
Alguém aí falou em complexo de perseguição?
Justamente.
O mundo versus eles. Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel.
E como esse, a maioria dos nossos problemas podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um email, um pedido de desculpas, um deixar barato.
Eu ando deixando de graça, para ser sincero.
Vinte e quatro horas têm sido pouco para tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado. Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem, pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia.
Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.

Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão porque parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.

(Drauzio Varella)

sábado, 14 de junho de 2008

O amor construído!


Namora, quem lê nos olhos e sente no coração as vontades saborosas do outro.
Namora, quem se embeleza em estado de amor. A pele melhora, o olhar fica com brilho de manhã.
Namora, quem suspira, quem não sabe esperar, mas espera quem se sacode de taquicardia e timidez diante da paixão.
Namora, quem ri por bobagem, quem entra em estado de música, quem sente frio e calor nas horas menos recomendáveis.
Namorados que se prezam tem a sua música e não temem se derreter quando ela toca. Só namora quem se descobre dono de um lindo amor, tecido do melhor de si mesmo e do outro. Só namora quem não precisa explicar, quem já começa a falar pelo fim, quem consegue manifestar com clareza e facilidade tudo o que fora do namoro é complicado.
Namora, quem diz: "precisamos muito conversar" e quem é capaz de perder tempo, muito tempo, com a mais útil das inutilidades e pensar no ser amado, degustar cada momento vivido e recordar palavras, fotos e carícias com uma vontade doida de estourar o tempo e embebedar-se de flores astrais.
Namora quem é bom, quem gosta da vida, de nuvem, de rio gelado e de parque de diversões.
Namora quem sonha, quem teima, quem vive morrendo de amor e quem morre vivendo de amar.
(Autor desconhecido)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Viva o amor ao próximo!


No dia dos namorados, vale lembrar do amor... e todas as suas vertentes. Viva o amor em todas as suas formas e estilos.
Seja solidário!
Viva o Amor!!!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

boa semana!!!

Ontem foi o Dia Mundial do Meio Ambiente, mas todo dia é dia de preservá-lo!





Preservar é cuidar do que é seu. Disperdiçar é burrice!
Boa semana!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Doces vontades


Doces Vontades
São doces vontades que todos temos e poucos revelam. Outro dia anotei algumas:
Morar em casa grande, de teto alto. Dispor de tempo para banho de banheira. Chuveiro antigo, aquele redondo e grande, água farta. Fazer um programa de rádio apenas para almas irmãs. Bater papo em bar. Comer maçã no pé. Ter singrados horas e horas na rede da varanda, à beira mar. Saber limpar peixe, não ter medo de injeção e gostar de whisky.
Escrever mais poesias. Ter mangueira no quintal. Ganhar abraço espontâneo de criança que não vai com ninguém.
Viver à beira da Lagoa de Araruama ou reatar raízes rurais, numa fazendola minha e saber lidar com terra, bois, cabras e galinhas. Pode ser em Araras.
Ter um filho de olhar meigo e loucamente apaixonado pela mãe. Ter sido de uma só turma a vida inteira. Poder comer torresmo, pimenta, lentilhas e massas à vontade.
Beber refresco de groselha todos os dias sem risco de diabete.
Criar minhocas para exportação ou camarão da Malásia. Juntar colegas de turma três vezes ao ano.
Gostaria de ter um irmão que me entendesse por antecipação. De comer palmito (eca) todos os dias. Ser contara, maestra, santa, boa cozinheira ou técnica de futebol.
Ser rica mas viver como pobre (assim pregava Picasso). Não ter barriga, ser menos cerimoniosa com os demais. Entupir-me de quindim. Recordar diariamente as emoções inaugurais. Reter, cada vez mais, certas vivências da década de 50.
Desejaria ainda ter vindo ao mundo à passeio e não à serviço. Ter ou dirigir uma rádio. Ser menos responsável. Dormir até tarde, ganhar cestas de natal. Ter conseguido estudar matemática, botânica, harmonia e regência e muito mais saber sobre jacarés, baleias, borboletas.
E a suprema ventura: Entender de passarinhos, saber fazer dezenas de camas de gat com barbante e mágicas para os netos. Ser menos eclética e dispersiva.
Gostaria, por fim, de receber, pelo menos uma vez, alguma mensagem real do além. E de sempre merecer o amor de quem adivinha sem que eu peça..
Doces vontades, doces bobagens, quem não as tem?!

(Artur da Távola)