quinta-feira, 30 de julho de 2009

Enseada do Bananal

Nossaaa.... felicíssima com minhas trilhas e aventuras..
Foto: Serra da Tiririca - Itacoatiara. Enseada do Bananal!

Lindo demais!

Reenergizando total com a natureza!!!





quinta-feira, 23 de julho de 2009

Atualizando...



Do "O Vendedor de Sonhos" (Augusto Cury).

Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta.
O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou a morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até seus filhos para trás.
Devastavam tudo o que estava à frente.
Os animais menores seguiam os seus rastros.
De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.

As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: "Você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?". E os abutres brandaram: "Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!"
Por onde a pobre andorinha passava era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar.
Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor se debatendo na água, quase se entregando.
Apesar de nunca ter aprendido a mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote com o bico.

Ao retornar encontrou as hienas, que não tardaram a declarar: "Maluca! Está querendo ser heroína!"
Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-florem local seguro.
Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: "Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem."


Outro dia eu estava muito estressada. Cheguei em casa e nem quis muita brincadeira com os cachorros. O Damas acabou me machucando e eu briguei com ele.
Todo sentido ele saiu de perto e deitou quietinho no lugar dele.
Um pouco depois, cheia de dor na consciência, eu o chamei e ele veio todos cheio daquele amor impossível de descrever e eu só confirmei o que sempre pensei.
Eles são muito superiores a nós!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sou Rio!

Rio - Os Cariocas

Rio que mora no mar

Sorrio pro meu Rio que tem no seu mar

lindas flores que nascem morenas

Em jardins de sol

Rio serras de veludo

Sorrio pro meu Rio que sorri de tudo

Que é dourado quase todo o dia

E alegre como a luz

Rio é mar, é terno se fazer amar

0 meu Rio é lua amiga branca e nua

É sol é sal, é sul

São mãos se descobrindo em tanto azul

Por isso é que meu Rio da mulher beleza

Acaba num instante com qualquer tristeza

Meu Rio que não dorme porque não se cansa



É um pena que algumas pessoas não valorizem nosso RIO DE JANEIRO como ele merece.
Essas fotos são do Parque 2 irmãos, no Alto Leblon. Lugar lindo de se ver.
E olha o que os vandalos fazem com uma beleza natural.. tão espetacular.
Pixam as pedras!!! Com qual finalidade?
Uma maneira de expressão?

O que será, então, que querem expressar essas criaturas (não são cidadãos, tampouco bichos, pois o bichos não fazem isso!)?
Expressar que não têm amor pelo que, de fato, é seu?

Preservemos para sobreviver!!!!


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Eu recomendo: O futuro da humanidade


Hoje eu acabei de le "O futuro da humanidade" do Augusto Cury.
O que tenho a dizer é que esse foi um dos melhores livros que já li. Cury, sutil e diretamente, toca na grande ferida da sociedade MUNDIAL.
Hoje temos casa maiores e lares cada dia menores. Estamos à cada dia mais vazios e sozinhos.
Devemos nutrir nossas almas com mais amor, com mais solidariedade. Saber ouvir...
Nossa!!! Saber ouvir... há quanto tempo não paramos, até mesmo pelo corre-corre do dia-a-dia, para ouvir quem amamos, pra ouvir nossos corações, nossas necessidades.

Do livro:

"...eu vejo o verde das árvores, rosas vermelhas também
as vejo florescerem para a humanidade
e penso comigo: Que mundo maravilhoso!!!!
Eu vejo o azul dos céus e o branco das nuvens
o brilho do dia abençoado, a sagrada noite escura!
E penso comigo: Que mundo maravilhoso!!!
As cores do arco-íris tão bonitas no céu
e também no rosto das pessoas que passam
vejo povos distintos apertando as mãos, dizendo: Como vocês vão?
Eles realmente dizem "eu te amo!"


"A minha fé mais profunda é que podemos mudar o mundo pela verdade e pelo amor!" (Dalai Lama)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Loucos e Santos

(eles são os melhores amigos do mundo!)


Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionados e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.

Fico com aqueles que fazem de mim LOUCO e SANTO.

Deles não quero respostas, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguetem o que há de pior em mim.
Pra isso só sendo LOUCO!
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.

Não quero só ombro e colo, quero também sua maior alegria.

Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risoa previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância, metade velhice!

Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos para que nunca tenham pressa.

Tenho amigos para saber quem sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

(Oscar Wilde)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Deficiência!

Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.


Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.


Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.


Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se enconde por trás da máscara da hipocrisia.


Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.


Diabético é quem não consegue ser doce.

Anão é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois..

... Miseráveis são todos aqueles que não conseguem falar com DEUS.


(Mário Quintana)

sábado, 4 de julho de 2009

A flor e seu nome!


Mas o que impressiona mesmo no amor-perfeito é o nome. Que responsabilidade, meu filho! Há por aí uma planta chamada de amor-de-um-dia, que não carece muito esforço para ser e acontecer, como doidivanas. Outra atende por amor-das-onze-horas e presume-se como sua vida é folgada. Há também amor-de-vaqueiro, amor-de-hortelão, amor-de-moça, amor-de-negro... muitos amores vegetais que desempenham função limitada. Mas este aqui não tem área específica, não se dirige a grupo, ocasião, profissão. É absoluto, resume um ideal que vai além do poder das flores e dos seres humanos.

Que sentirá o amor-perfeito, sabendo-se assim nomeado? Que tristeza lhe transfixará o veludo das pétalas , ao sentir que os homens que tal apelação lhe dera não são absolutamente perfeitos em seus amores? Que aquele substantivo, casado a este adjetivo, sugere mais aspiração infrutífera da alma do que modelo identificável no cotidiano?
A tais perguntas o sóbrio amor-perfeito não responde. O outono tampouco. Talvez seja melhor não haver resposta.

(Drummond)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Descabelada!

Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie, por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade... O mundo é louco, definitivamente louco... O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro. O sol que ilumina o teu rosto enruga E o que é realmente bom dessa vida, despenteia... - Fazer amor, despenteia. - Rir às gargalhadas, despenteia. - Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia. - Tirar a roupa, despenteia. - Beijar à pessoa amada, despenteia. - Brincar, despenteia. - Cantar até ficar sem ar, despenteia. - Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível.. Então, como sempre, cada vez que nos vejamos eu vou estar com o cabelo bagunçado... mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida. É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir. Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável, toda arrumada por dentro e por fora. O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença: Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria... e talvez deveria seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz? Por acaso não se dão conta que para ficar bonita eu tenho que me sentir bonita... ¡A pessoa mais bonita que posso ser! O único, o que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser. Por isso, minha recomendação a todas as mulheres: Entregue-se, Coma coisas gostosas, Beije, Abrace, dance, apaixone-se, relaxe, Viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, Corra, Voe, Cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável! Admire a paisagem, aproveite, e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!! O pior que pode passar é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo..

Não se deixe acostumar...


A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos
e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.
E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de
todas as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma
a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece
o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado
porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado.
A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho
porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números
para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar
nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra,dos números, da longa duração.


A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone:
hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso
de volta.A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.
E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com
que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas
e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido,
desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar
condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potáve.
À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma
a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a
hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio,
a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia
está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar
a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos,
para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.Que aos poucos se gasta,
e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.