quinta-feira, 23 de julho de 2009

Atualizando...



Do "O Vendedor de Sonhos" (Augusto Cury).

Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta.
O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou a morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até seus filhos para trás.
Devastavam tudo o que estava à frente.
Os animais menores seguiam os seus rastros.
De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.

As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: "Você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?". E os abutres brandaram: "Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!"
Por onde a pobre andorinha passava era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar.
Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor se debatendo na água, quase se entregando.
Apesar de nunca ter aprendido a mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote com o bico.

Ao retornar encontrou as hienas, que não tardaram a declarar: "Maluca! Está querendo ser heroína!"
Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-florem local seguro.
Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: "Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem."


Outro dia eu estava muito estressada. Cheguei em casa e nem quis muita brincadeira com os cachorros. O Damas acabou me machucando e eu briguei com ele.
Todo sentido ele saiu de perto e deitou quietinho no lugar dele.
Um pouco depois, cheia de dor na consciência, eu o chamei e ele veio todos cheio daquele amor impossível de descrever e eu só confirmei o que sempre pensei.
Eles são muito superiores a nós!

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