quarta-feira, 30 de março de 2011

À José Alencar, por seu exemplo de vida! :(





José Alencar

Há algum tempo eu venho acompanhando a história de José Alencar Gomes da Silva, esse mineiro vencedor desde o nascimento.

E hoje, ou melhor, ontem recebi, como todo o Brasil, a triste notícia de que ele tinha ido pro Céu. E senti muito por isso. Sem demagogia alguma.

Eu não conheci os meus avós e lembro-me de quando pequena dizer pra minha mãe que eu queria um avô daquele jeito. Eu cresci, o tempo passou, eu aprendi muita coisa, conheci outras e ele, o Zé, que eu nunca conheci pessoalmente, sempre foi aquela figura pública que eu admirei e admiro. Acho mesmo que só ele... Na política. Hoje tem a Marina, o Cristóvão Buarque... Mas, o Zé... Aquele brilho único no olhar.

Infelizmente, eu lembro muito mais do tempo dele já doente. Entrando e saindo do hospital, por vezes com a aparência debilitada, mas sempre com aquele olhar cheio de esperança, cheio de entusiasmo... Cheio de emoção... Acho que isso foi o que mais me conquistou nele.

O olhar!

Este homem do nada, só com sua força de vontade e disposição, criou um império, que entregou nas mãos do filho e se entregou à sua vocação, a política. E como homem público conquistou muita gente, por suas críticas totalmente fundamentadas, justas, pelo seu bom caráter, por amar esse país, pela força de vontade, pela esperança que, como disse, passava com o olhar.


Segue o prefácio (escrito pelo oncologista do Sírio Libanês, que o acompanhou) de sua biografia, escrita por Eliane Catanhêde:


“Recebi com satisfação a tarefa de escrever o prefácio deste livro cujo personagem principal é nada menos que o nosso querido vice-presidente da República, José Alencar Gomes da Silva, alguém que aprendi a respeitar como político e a admirar como ser humano. Além das qualidades bem conhecidas por todos, Alencar se destaca por ser um patriota e um profundo conhecedor da história brasileira. Eu diria que é impossível conhecê-lo e não gostar dele.

Meu primeiro contato com o vice-presidente foi em julho de 2006, quando foi feito o diagnóstico de um sarcoma no retroperitônio. Fui chamado pelos doutores Roberto Kalil, Raul Cutait e Miguel Srougi, estrelas da medicina brasileira, para opinar sobre o caso. Não foi uma tarefa fácil, pois se tratava do vice-presidente da nação – e justamente em época de eleição! Além disso, eu tinha acabado de chegar ao país e estava me familiarizando com o caso, enquanto os outros colegas já o conheciam havia muitos anos. Não é surpresa, portanto, que nosso relacionamento inicial tenha sido bastante formal.

Tive a oportunidade de conhecê-lo de forma mais profunda quando viajamos juntos para Nova York em novembro do mesmo ano, para a primeira operação feita pelo Dr. Murray Brennan, do Memorial Sloan Kettering, e pudemos conversar longamente. O próprio Alencar gosta de dizer que mineiro é desconfiado, “porque atrás de morro tem morro”, e faz questão de saber todos os detalhes de sua doença e de seus tratamentos.

Também foi nessa viagem que conheci outra faceta do vice-presidente, a de não esconder seu real estado de saúde. Seu pedido para que não ocultássemos nada da imprensa – e, portanto, do público – acabou por transformá-lo em exemplo e estímulo para milhares de brasileiros que enfrentam essa terrível doença.

Obviamente tivemos altos e baixos durante o tratamento, e dou meu testemunho de que ele nunca esmoreceu, se revoltou ou deixou de fazer o que lhe era recomendado.
Em setembro de 2009, o vice-presidente compareceu a uma sessão solene da Câmara Distrital, na qual recebi o título de Cidadão Honorário de Brasília, emocionando a todos com seu discurso e com sua garra, ainda mais impressionante porque o tratamento experimental a que se submetia nos Estados Unidos havia falhado e ele estava visivelmente doente.

No dia seguinte, fui chamado ao Palácio do Jaburu e pela primeira vez o encontrei desanimado. Caminhamos juntos próximo ao lago, e ele parecia decidido a não se submeter mais à quimioterapia, aceitando o seu destino. Após conversarmos longamente, animou-se e resolveu continuar o tratamento. Para nossa alegria, teve uma resposta espetacular, que durou um ano inteiro.

Em outubro de 2010, infelizmente, o quadro voltou a se agravar e ele está fazendo quimioterapia e lutando pela vida, uma constante nos últimos quatro anos. Como sempre, continua a despertar grande admiração por sua perseverança no combate ao câncer e a liderar pelo exemplo.
Quando nota alguém desanimado em relação à doença, repete sempre o brado do Almirante Barroso na batalha do Riachuelo: “Sustentar o fogo que a vitória é nossa!”. “

(Paulo Hoff, Oncologista do Hospital Sírio-Libanês e professor titular de Oncologia Clínica da USP)


Não consigo esquecer de uma entrevista que ele deu ao Fantástico, não me recordo quando, onde ele disse:




Eu não tenho medo da morte, tenho medo da desonra. A morte é um fenômeno natural. Assim como você nasce, vai morrer um dia. Não temos que pensar nisso de forma alguma.
E você vai viver o tempo que Deus quiser que você viva. Eu não posso, de forma alguma, pensar que vai acontecer alguma coisa comigo sem que Deus queira. E se Deus quiser, inclusive que eu morra, é porque vai ser bom para mim. Porque Deus não faz nada ruim contra ninguém.”

Ele agradece a Deus. E não pede nada. 

"Deus não deve. E nem eu quero que Ele me dê nem um dia de vida a mais de que não possa me orgulhar.
Se Deus achar que a minha vida pode ser útil e me der mais um dia de vida, eu fico naturalmente reconhecido e vou procurar fazer que esse dia seja útil", explica. 

Nesta entrevista, quando perguntado sobre o que esperava da vida dali pra frente, ele responde: 

"Espero legar um herança da qual seus herdeiros possam se orgulhar, mais nada", revela.

(fonte: globo.com)

É essa confiança, essa humildade, essa perseverança... Essa fé toda que lhe é peculiar que sempre me encantaram... Não só a mim, mas à milhões de cidadãos. 
Um homem que enfrentou 17 cirurgias, mais de 13 anos de tratamento contra uma doença que, infelizmente, o derrotou.
Ou melhor, não o derrotou. Porque ele venceu... Dia após dia. Porque ele sempre foi um grande vitorioso. Com certeza, um espírito evoluído. E que agora, aos seus 79 anos, merecidamente, descansou. Em paz! Na paz de Deus... Com a benção de Deus.



Zé, onde quer que você esteja que Deus esteja com você, e os espíritos de luz te encaminhem pelo melhor rumo.  

Aqui a minha admiração e os meus sentimentos,
Raquel Moren.

terça-feira, 1 de março de 2011

Parabéns, minha MARAVILHOSA Cidade!

[eis o Cristo regendo a mais bela sinfonia da Terra= o RJ!]


Bom dia, minha MARAVILHOSA Cidade!

Muito bom dia e FELIZ ANIVERSÁRIO!
446 anos com corpinho de 16. Linda, cheia de encanto, cheia de charme. Com todos os seus problemas, mas todos muito superáveis! Só basta FORÇA DE VONTADE e, CONSCIÊNCIA POLÍTICA!


Já passou do momento de alguns cariocas caírem na real.
O RJ não é só praia, a culpa não é só do governo, as ruas não ficam sujas porque o gari não limpa, as praias tão lindas e tão aclamadas não se auto-poluem.

Ou seja, ou colocamos a mão na massa e tiramos a consciência do pé [é lá que algumas pessoas parecem deixar a sua], ou nossa cidade padecerá!



Que em seu 446º aniversário, eu não leia somente em jornais e links informativos que "mesmo com chuva o carioca não desanima para as festas de aniversário do Rio". Que eu comece a ler que o carioca passou a amar e a cuidar sua cidade como se ela fosse sua casa. E ela é a nossa casa.

Uma grande e linda casa. Com contornos esculpidos por Deus no ápice de seu bom humor.
E temos tantos motivos pra amar essa cidade.

Não podemos ser só a cidade mais famosa e mais bonita do Brasil, podemos ser muito mais que um cartão-postal. Podemos ser mais e seremos mais se cada um fizer a sua parte.

Eu dou a minha palavra que guardar um papelzinho de bala na bolsa, porque não conseguiu avistar uma lixeira perto, não fará da sua bolsa, do seu bolso, um deposito de lixo. Mas se você o jogar no chão, esse papelzinho, acompanhado do papelzinho do coleguinha do lado e do outro e do outro... entupirá os boeiros, o que alagará a nossa cidade e depois faleremos mal da política.

É bem verdade que nossos governantes não estão muito aí, mas o problema é deles... Faça você a sua parte. Não espere do outro. Se você puder informar, orientar.. que ótimo! É sempre bom divulgar informações válidas.
Mas se alguém não quiser a sua informação, a sua  dedicação... lamente, mas continue fazendo a SUA parte!

O Rio agradece, eu agradeço... e assim teremos o melhor lugar do UNIVERSO pra viver e ser feliz.

TE AMO, RIO!

Raquel Moren.