terça-feira, 19 de junho de 2012

Mãe, independente da espécie... é mãe!!

Seria instinto, apenas???
Apreciem essa reportagem. Wildlife: Fotógrafo capta leoa resgatando filhote indefeso.


Outros membros da família até tentaram o resgate, mas param de tentar quando percebem que o terreno é íngreme demais!



O filhote parece esgotado, prestes a cair, aos círculos, sua mãe embaixo dele arrebata-o em sua mandíbula. De acordo com o Daily Mail.
Após tê-lo em sua segurança ela começa sua jornada de volta para o topo.



São e salvo, a leoa dá a sua cria um grande beijo de bem-vindo de volta!


As fotos foram tiradas pelo fotógrafo Jean-Froçois Largot em Masai Mara do Quênia, na reserva de caça, em agosto de 2011.

E aí, seria isso só instinto?
Mãe é mãe, é um amor superior à própria vida... independente da espécie!!!!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Casar ou não casar... rs

Casamento ou Amizade???? ..... 

Se você quer alguém  que coma tudo o que você colocar na frente dele e, nunca diga que a sua comiga não é tão boa quanto a da sua mãe...


Então.... ADOTE UM CACHORRO! 

Se você quer alguém disposto a sair, a qualquer hora, pelo tempo que for e para onde você quiser ir... 



Então.... ADOTE UM CACHORRO! 

Se você quer alguém que nunca toque no controle remoto, não se importe com futebol, e que se sente ao seu lado enquanto você assiste a filmes românticos...


Então.... ADOTE UM CACHORRO! 

Se você quer alguém que se contente em chegar em sua cama só para aquecer seus pés e que você poderá 'expulsar' se começar a roncar... 


Então.... ADOTE UM CACHORRO! 

Se você quer alguém que nunca critique o que você faz, não se importe se você é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha... que aja como se cada palavra que você diz seja especialmente digna de ser ouvida e TE AME incondicionalmente e perpetuamente...


Então.... ADOTE UM CACHORRO! 

Mas, por outro lado, caso você queira alguém que nunca venha quando você chamar, te ignore quando você chegar em casa, que deixe cabelo em todo lugar, ande em cima de você, saia a noite inteira e só volte pra casa para comer e dormir, e aja como se toda sua existência seja apenas para garantir a sua felicidade.................................................................. rs





Então.... ADOTE UM Gato!

Pensou que eu fosse dizer: "Case-se com um homem", não é mesmo? rsrsrs

É só uma mensagem para alegrar nossos dias. 
Na verdade, pelo menos os meus, gatos nem são assim... são bem meus amigos e parceiros. 

Que fique claro que para recebermos amor e essencial que demos amor. ;o)
Independente da espécie, o amor está acima de todas as coisas desse mundo! 



Tenhamos todos um lindo dia! 


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Verdades Masculinas.

VERDADES MASCULINAS que, nós precisamos encarar!!! rs

1. Peitos foram feitos para serem olhados e é isso que nós iremos fazer. Não tente mudar isso.

2. Aprenda a usar a tampa do vaso. Você é uma menina crescida. Se ela está levantada, abaixe-a. Vocês precisam dela abaixada, nós precisamos dela levantada. Você não nos vê reclamando por que você deixou ela abaixada.

3. Domingo = Esportes. É a mesma relação que a lua cheia tem com as mudanças na maré. Deixe estar.

4. Comprar NÃO é um esporte. E não, nunca vamos pensar nisso dessa forma.

5. Chorar é chantagem.

6. Pergunte o que você quer. Vamos ser claros nisso: Dicas sutis não funcionam! Dicas claras não funcionam! Dicas óbvias não funcionam! Apenas diga logo o que você quer.

7. Sim e Não são respostas perfeitas para praticamente todas as questões existentes.

8. Venha falar conosco a respeito de um problema somente se você quiser ajuda para resolvê-lo. Isso é o que a gente faz. Simpatia é trabalho das suas amigas!

9. Uma dor de cabeça que dura 17 meses é um problema. Procure um médico.

10. Qualquer coisa que dissemos 6 meses atrás é inadmissível em um argumento. Na verdade, todos comentários tornam-se nulos e vetados após 7 dias.

11. Se você pensa que está gorda, provavelmente você esteja. Não pergunte para nós.

12. Se algo que nós dissemos pode ser interpretado de duas formas, e uma delas faz você ficar irritada e triste, nós queríamos usar a outra forma.

13. Sempre que possível, fale tudo o que você tem a falar durante os comerciais.

14. Cristóvão Colombo não precisou parar para pedir informações, e nem nós.

15. TODOS homens enxergam em apenas 16 cores, assim como as definições básicas do Windows. Pêssego, por exemplo, é uma fruta, não uma cor. Salmão é um peixe. Não fazemos idéia do que é âmbar. 

16. Se algo coça, será coçado. Nós fazemos isso.

17. Se perguntarmos a você se há algo de errado e você responde ‘nada‘, nós agiremos como se nada tivesse errado. Nós sabemos que você está mentindo, mas não vale a pena a discussão.

18. Se você fizer uma pergunta para a qual você não quer uma resposta, espere uma resposta que você não queria ouvir.

19. Quando precisamos sair, absolutamente tudo que você usar está bom. Sério.

20. Não pergunte o que estamos pensando, a não ser que você esteja preparada para discutir sobre Sexo, Esportes ou Carros.

21. Você possui roupas suficientes.

22. Você possui sapatos de mais.

23. Eu estou em forma. Redondo é uma forma.

24. Obrigado por ler isso; Sim, eu sei, eu terei que ir dormir na sala hoje, mas saiba você que os homens não se importam com isso, é como acampar.

(Desconheço a autoria!)


Muito verdade!!! Morri de rir!!! rsrsrsrsrsrsrsrs

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sobre o Pânico na TV, por Wagner Moura.

Palavras do ator Wagner Moura sobre o Pânico na TV, em carta aberta, divulgada no globo.com:

"Quando estava saindo da cerimônia de entrega do prêmio APCA, há duas semanas em São Paulo, fui abordado por um rapaz meio abobalhado. Ele disse que me amava, chegou a me dar um beijo no rosto e pediu uma entrevista para seu programa de TV no interior. Mesmo estando com o táxi de porta aberta me esperando, achei que seria rude sair andando e negar a entrevista, que de alguma forma poderia ajudar o cara, sei lá, eu sou da época da gentileza, do muito obrigado e do por favor, acredito no ser humano e ainda sou canceriano e baiano, ou seja, um babaca total.
Ele me perguntou uma ou duas bobagens, e eu respondi, quando, de repente, apareceu outro apresentador do programa com a mão melecada de gel, passou na minha cabeça e ficou olhando para a câmera rindo.
Foi tão surreal que no começo eu não acreditei, depois fui percebendo que estava fazendo parte de um programa de TV, desses que sacaneiam as pessoas. Na hora eu pensei, como qualquer homem que sofre uma agressão, em enfiar a porrada no garoto, mas imediatamente entendi que era isso mesmo que ele queria, e aí bateu uma profunda tristeza com a condição humana, e tudo que consegui foi suspirar algo tipo 'que coisa horrível' (o horror, o horror), virar as costas e entrar no carro.
Mesmo assim fui perseguido por eles. Não satisfeito, o rapaz abriu a porta do táxi depois que eu entrei, eu tentei fechar de novo, e ele colocou a perna, uma coisa horrorosa, violenta mesmo.
Tive vontade de dizer: 'cara, cê tá louco, me respeita, eu sou um pai de família!' Mas fiquei quieto, tipo assalto, em que reagir é pior.

 'O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice.'

O táxi foi embora. No caminho, eu pensava no fundo do poço em que chegamos. Meu Deus, será que alguém realmente acha que jogar meleca nos outros é engraçado? Qual será o próximo passo? Tacar cocô nas pessoas? Atingir os incautos com pedaços de pau para o deleite sorridente do telespectador?
Compartilho minha indignação porque sei que ela diz respeito a muitos; pessoas públicas ou anônimas, que não compactuam com esse circo de horrores que faz, por exemplo, com que uma emissora de TV passe o dia INTEIRO mostrando imagens da menina Isabella.
Estamos nos bestializando, nos idiotizando. O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice. Amigos, a mediocridade é amiga da barbárie! E a coisa tá feia.
Isso, naturalmente, não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência!! Digo isso com a consciência de quem nunca jogou o jogo bobo da celebridade.
Não sou celebridade de nada, sou ator. Entendo que apareço na TV das pessoas e gosto quando alguém vem dizer que curte meu trabalho, assim como deve gostar o jornalista, o médico ou o carpinteiro que ouve um elogio. Gosto de ser conhecido pelo que faço, mas não suporto falta de educação.
O preço da fama?
Não engulo essa. Tive pai e mãe. Tinham pais esses paparazzi que mataram a princesa Diana? É jornalismo isso? Aliás, dá para ter respeito por um sujeito que fica escondido atrás de uma árvore para fotografar uma criança no parquinho?
Dois deles perseguiram uma amiga atriz, grávida de oito meses, por dois quarteirões. Ela passou mal, e os caras continuaram fotografando.
Perseguir uma grávida? Ah, mas tá reclamando de quê? Não é famoso? Então aguenta! O que que é isso, gente? Du Moscovis e Lázaro (Ramos) também já escreveram sobre o assunto, e eu acho que tem, sim, que haver alguma reação por parte dos que não estão a fim de alimentar essa palhaçada.
Existe, sim, gente inteligente que não dá a mínima para as fofocas das revistas e as baixarias dos programas de TV.
Existe, sim, gente que tem outros valores, como meus amigos do MHuD (Movimento Humanos Direitos), que estão preocupados é em combater o trabalho escravo, a prostituição infantil, a violência agrária, os grandes latifúndios, o aquecimento global e a corrupção. Fazer algo de útil com essa vida efêmera, sem nunca abrir mão do bom humor.
Há, sim, gente que pensa diferente. E exigimos, no mínimo, não sermos melecados.
No dia seguinte, o rapaz do programa mandou um e-mail para o escritório que me agencia se desculpando por, segundo suas palavras, a 'cagada' que havia feito. Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência. E contra a audiência não há argumentos. Será?"


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Um Mulherão!



Peça para um homem descrever um mulherão...
Ele imediatamente vai falar no tamanho dos seios, na medida da cintura, no volume dos lábios, nas pernas, bumbum e cor dos olhos. Ou vai dizer que tem que ser loira, 1,80m, siliconada, sorriso colgate.
Mulherões, dentro deste conceito, não existem muitas: Veras, Letícias, Malus, Adrianes, Lumas e Brunas.
Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma em cada esquina.
Mulherão é aquela que pega dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar, e quando chega em casa, encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.
Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila garantir matrícula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de 100 reais mensais.
Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de Segunda à Sexta, e uma família todos os dias da semana.
Mulherão é aquela que sai do trabalho e vai para a faculdade estudar até as 24:00hrs para ter uma vida mais digna.
Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.
Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta, que malha, que usa salto alto, meia-calça, ajeita o cabelo e se perfuma, mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.
Mulherão é quem leva os filhos para escola, busca os filhos na escola, leva os filhos para natação, balé, leva os filhos para cama, conta histórias, dá um beijo e apaga a luz.
Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, e que de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite.
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo, é quem faz serviços voluntários, é quem colhe uva, é quem opera pacientes, é quem lava roupa para fora, é quem bota a mesa, cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.
Mulherão é quem cria os filhos sozinha, quem dá expediente de 8 horas e enfrenta menopausa, TPM e menstruação.
Mulherão é quem arruma os armários, coloca as flores nos vasos, fecha a cortina para o sol não desbotar o sofá e mantém a geladeira cheia.
Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para azia.

Lumas, Brunas, Carlas, Luanas, Sheilas: mulheres nota 10 no quesito lindas de morrer, mas mulherão é quem mata um leão por dia para sobreviver.

 (Martha Medeiros)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Um Chico que se perdeu... Um Chico que nós perdemos! ¬¬


O menino, de Chico Anysio

Vou fazer um apelo. É o caso de um menino desaparecido.
Ele tem 11 anos, mas parece menos; pesa 30 quilos, mas parece menos; é brasileiro, mas parece menos.
É um menino normal, ou seja: subnutrido, desses milhares de meninos que não pediram pra nascer; ao contrário: nasceram pra pedir.
Calado demais pra sua idade, sofrido demais pra sua idade, com idade demais pra sua idade. É, como a maioria, um desses meninos de 11 anos que ainda não tiveram infância.
Parece ser menor carente, mas, se é, não sabe disso. Nunca esteve na Febem, portanto, não teve tempo de aprender a ser criança-problema. Anda descalço por amor à bola.
Suas roupas são de segunda mão, seus livros são de segunda mão e tem a desconfiança de que a sua própria história alguém já viveu antes.
Do amor não correspondido pela professora, descobriu que viver dói. Viveu cada verso de "Romeu e Julieta", sem nunca ter lido a história.
Foi Dom Quixote sem precisar de Cervantes e sabe, por intuição, que o mundo pode ser um inferno ou uma badalação, dependendo se ele é visto pelo Nelson Rodrigues ou pelo Gilberto Braga.
De seu, tinha uma árvore, um estilingue zero quilômetro e um pássaro preto que cantava no dedo e dormia em seu quarto.
Tímido até a ousadia, seus silêncios grita nos cantos da casa e seus prantos eram goteiras no telhado de sua alma.
Trajava, na ocasião em que desapareceu, uns olhos pretos muito assustados e eu não digo isso pra ser original: é que a primeira coisa que chama a atenção no menino são os grandes olhos, desproporcionais ao tamanho do rosto.
Mas usava calças curtas de caroá, suspensórios de elástico, camisa branca e um estranho boné que, embora seguro pelas orelhas, teimava em tombar pro nariz.
Foi visto pela última vez com uma pipa na mão, mas é de todo improvável que a pipa o tenha empinado. Se bem que, sonhador de jeito que ele é, não duvido nada.
Sequestrado, não foi, porque é um menino que nasceu sem resgate.
Como vocês veem, é um menino comum, desses que desaparecem às dezenas todas os dias.
Mas se alguém souber de alguma notícia, me procure, por favor, porque... ou eu encontro de novo esse menino que um dia eu fui, ou eu não sei o que vai ser de mim.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Millôr.

"Cada vez mais esse país me deprime. Na época do Millôr também era deprimente, mas pelo menos havia ele e alguns outros para colocar as coisas em perspectiva."


Adeus, Millôr Fernandes! :(

Enterrem meu corpo em qualquer lugar.
Que não seja, porém, um cemitério.
De preferência, mata;
Na Gávea, na Tijuca, em Jacarepaguá.
Na tumba, em letras fundas,
Que o tempo não destrua,
Meu nome gravado claramente.
De modo que, um dia,
Um casal desgarrado
Em busca de sossego
Ou de saciedade solitária,
Me descubra entre folhas,
Detritos vegetais,
Cheiros de bichos mortos.
(Como eu).
E, como uma longa árvore desgalhada
Levantou um pouco a lage do meu túmulo
Com a raiz poderosa,
Haja a vaga impressão
De que não estou na morada.

Não sairei, prometo.
Estarei fenecendo normalmente
Em meu canteiro final.
E o casal repetirá meu nome,
Sem saber quem eu fui,
E se irá embora,
Preso à angústia infinita
Do ser e do não ser.
Ficarei entre ratos, lagartos,
Sol e chuva ocasionais,
Este sim, imortais.
Até que, um dia, de mim caia a semente
De onde há de brotar a flor
Que eu peço que se chame
Papáverum Millôr.


terça-feira, 13 de março de 2012

Hoje, resgatei um ser humano!!!

Quando li esse texto, agradeci a Deus, mais que o Normal, por ter sido adotada algumas vezes.
Esses seres superiores são a salvação desse mundo!



Hoje, resgatei um ser humano!!!

Os seus olhos encontraram os meus, enquanto ela caminhava pelo corredor olhando apreensivamente para dentro dos canis.

Imediatamente, senti sua necessidade e sabia que tinha de ajudá-la. Abanei minha cauda, não tão entusiasticamente para não assustá-la.

Quando ela parou em frente ao meu canil, tampei sua visão para que não visse o que eu tinha feito, no canto de trás.

Não queria que ela soubesse que ninguém ainda havia me levado para um passeio lá fora.
Às vêzes, os funcionários do abrigo estão muito ocupados e não gostaria que ela pensasse mal deles.

Enquanto ela lia as informações a meu respeito, no cartão pendurado na porta do canil, eu desejava que ela não sentisse pena de mim, por causa do meu passado.

Só tenho o futuro pela frente e quero fazer diferença na vida de alguém.

Ela se ajoelhou e mandou beijinhos para mim. Encostei meus ombros e minha cabeça na grade, para confortá-la. As pontas de seus dedos acariciaram meu pescoço; ela estava ansiosa por companhia.

Uma lágrima escorreu pelo seu rosto e, então, elevei uma de minhas patas para assegurá-la de que tudo estaria bem.

Logo, a porta de meu canil se abriu e o seu sorriso era tão brilhante que, imediatamente, pulei em seus braços.

Prometi mante-la em segurança. Prometi estar sempre ao seu lado. Prometi fazer todo o possível, para ver aquele sorriso radiante e o brilho em seus olhos.

Tive muita sorte dela ter vindo até o meu corredor. Há ainda tantas pessoas por aí, que nunca caminharam pelos corredores... Tantas para serem salvas... Pelo menos, pude salvar uma.

Hoje, resgatei um ser humano.

(Desconheço o Autor!)

Retirado do FB: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3525050523720&set=o.125784724100571&type=1

domingo, 1 de janeiro de 2012

Seja muito bem vindo, 2012!!!

Esperançaaaaaa......

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...


[Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.]